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DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA! SERÁ?

  • Foto do escritor: André Cally
    André Cally
  • 28 de set.
  • 1 min de leitura

Esse ditado, tão presente na nossa cultura, não passa de uma crença. Na verdade, é apenas uma rima simpática entre “ajuda” e “madruga”, que se perpetuou como se fosse uma verdade absoluta.


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Mas, se olharmos com cuidado, perceberemos que essa frase carrega uma armadilha: ela nos condiciona a acreditar que só teremos valor, ou que só seremos dignos de receber auxílio, se vivermos em constante sacrifício e exaustão. É como se o mérito estivesse no sofrimento ou na obrigação de levantar antes do sol, e não na consciência ou na qualidade do que fazemos.

Esse tipo de crença limita. Limita porque nos faz acreditar que a espiritualidade ou um poder superior avaliam nossa vida pelo relógio, quando, na verdade, isso é irrelevante. Esse poder maior — chame de Deus, de energia, de universo — não se importa com a hora em que você desperta, mas com o quanto você está desperto para si mesmo, para o seu propósito e para o sentido do que realiza.


A rima “ajuda” e “madruga” pode soar bonita aos ouvidos, mas não deve aprisionar a mente. Porque o verdadeiro despertar não acontece no corpo cansado que madruga todos os dias, e sim na consciência desperta de quem aprende a viver em equilíbrio, presença e propósito.


No fundo, não se trata de acordar cedo, mas de acordar para a vida.


André Cally

 
 
 

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